quarta-feira, 15 de junho de 2011

Respostas do Caderno do Aluno 5ª serie

Arte


Equipe São Paulo faz escola.

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Caderno do Aluno de Arte – 5ª série /6º ano – Volume 1

O Caderno do Aluno e a Ação do Professor

Caderno do Professor. Caderno do Aluno. São Cadernos que, tal qual a rosa dos

ventos, mostram um rumo, uma direção a seguir para viajar nos territórios da Arte.

Esses Cadernos são, assim, como coordenadas, movimentos. “Cadernos rosa dos

ventos” que articulam mapas de diferentes linguagens da Arte, oferecendo proposições-

ações que, antes de serem apenas capazes de referendar um mundo da arte já sabido,

podem ser um movimento potente de diferentes mundos da Arte a serem criados.

Em especial, o Caderno do Aluno se faz registro de viagem, como parte de um

portfolio, como lugar específico para pensar e escrever sobre Arte, fazer reflexões e

produções pensadas e emocionadas a partir das provocações geradas pelas proposições

oferecidas no Caderno do Professor. Em especial, o Caderno do Aluno se faz lugar para

olhar imagens de diferentes linguagens artísticas, que nos incitam a pensar e conversar

sobre arte.

Mais do que promover respostas acertadas ou adequadas, já que em Arte não há

respostas únicas (elas sempre são expressão de pontos de vista singulares), o Caderno

do Aluno propõe questões que pretendem ser uma provocação para que o aluno pense

sobre Arte e expresse suas opiniões sobre ela. Por sua vez, as respostas dos alunos são

pessoais e também referendadas pelo contexto cultural de cada grupo, de modo a mover

diálogos, instigar reflexões pessoais, fornecer material para que o professor possa

promover trocas entre os alunos e ampliar seu repertório cultural sobre as linguagens

artísticas.

Por ser este o contorno do Caderno do Aluno, é impossível a construção de um

gabarito que dê conta de prever as muitas respostas possíveis, determinando o que é

resposta certa ou errada. Por outro lado, o Caderno do Professor contém potenciais

encaminhamentos e ampliações, ao mesmo tempo em que insere o professor no

conteúdo que está sendo proposto, oferecendo informações que enriquecem suas

referências culturais e ajudam-no a ampliar as possíveis respostas pessoais dos alunos.

Para o Caderno do Aluno, foram pensadas propostas específicas que abarcam

produção, análise, leitura, pesquisa etc., reapresentadas aqui:

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• O que penso sobre Arte?

As respostas às questões específicas neste item instigam os alunos a dar uma resposta pessoal

sobre o assunto em questão, cercando, de certo modo, seu repertório cultural. O importante é

socializar as respostas, mapeá-las na lousa, analisá-las com eles para ver o que pensam sobre

o assunto, tendo como meta a ampliação de suas opiniões.

• Ação expressiva

As ações propostas, muitas vezes denominadas encomendas, para dar mais abertura ao

professor, têm por objetivo desencadear o fazer artístico nas diferentes linguagens, sem perder

de vista os conteúdos e as competências a serem trabalhados no bimestre.

• Apreciação

As perguntas colocadas na apreciação, que se ampliam no Caderno do Professor, são apenas

impulsos para estimular a conversa dos alunos sobre as obras. As ampliações trazidas pelo

professor e por suas boas e instigantes perguntas comporão o texto que será registrado por

cada aluno no Caderno, apontando o que ficou de mais significativo para ele a partir da

apreciação oferecida.

• Você aprendeu?

Questões objetivas e/ou abertas para reflexão sobre os conteúdos trabalhados nas Situações de

Aprendizagem de cada Caderno, reveladoras do que foi possível ativar como conteúdo ou

competência. As respostas individuais tornam-se material de reflexão para os professores,

indicando o que ficou além ou aquém em sua ação docente, no contexto da escola e na própria

proposta.

• Pesquisa individual e/ou em grupo, Pesquisa de campo e Lição de casa

As ações que orientam o aluno no planejamento, na realização e na discussão da pesquisa ou

da ação proposta no Caderno do Aluno tampouco têm resposta única, pois dependem das

escolhas e do que foi possível pesquisar dentro da realidade e do contexto das diferentes

escolas. Consideramos importante a valorização do que foi pesquisado e, especialmente, o

modo como a pesquisa foi apresentada. Há várias sugestões no Caderno do Professor em

relação a isso.

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Na feitura do Caderno do Aluno, tal qual acontece no Caderno do Professor, estão

presentes quatro modalidades de Arte – artes visuais, teatro, dança e música. Isso não

significa que o Caderno do Aluno deva ser trabalhado como caderno a ser preenchido

em todas as linguagens. O Caderno do Aluno não foi feito para ser apenas preenchido.

Ele é um instrumento de mediação para que o aluno tenha próximo de si as imagens e os

procedimentos que serão trabalhados na modalidade de arte que é de formação do

professor. Para que o aluno possa ter um contato com o conceito estudado nas demais

modalidades de arte, há a Nutrição estética, que oferece esse movimento de

aproximação.

Consideramos também que o Caderno do Aluno, como parte do portfolio, é

complementado por outros modos de registro, que podem gerar uma elaboração criativa

que permita ao aprendiz dar expressão à sua aprendizagem, inventando formas para

mostrar suas produções artísticas, seus textos escritos, fotografias de momentos das

aulas e pesquisas realizadas.

Como processos, esses “Cadernos rosa dos ventos” são potências nas mãos de

alunos, alunas, professoras e professores atentos à qualidade do trajeto, à ousadia de

novos encontros com a Arte, à busca da experiência estética no pensar, no fazer, no

escrever, no apreciar, no navegar pelos territórios da Arte.



AJUSTES

Caderno do Professor de Arte – 5ª série /6º ano – Volume 1

Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada

página.

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Arte – 5a série, 1o bimestre

© Claudio Etges

Terpsí Teatro de Dança. E la nave no va II, 2003. Coreografia: Carlota Albuquerque.

© Alceu Bett

Cia. Jovem Paula Castro. La fille mal gardée (A moça mal guardada), 1999. 17o Festival de Dança de
Joinville, Santa Catarina.

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Arte – 5a série, 1o bimestre

pétalas de uma flor vermelha, angular, que
contrasta com as formas sinuosas das cons-
truções de Oscar Niemeyer.

José Dias (Rio de Janeiro/RJ, 1948) – Cenó-
grafo. Mestre pela Escola de Comunicações
e Artes da Universidade de São Paulo. Em
1980, a montagem paulista de Campeões do
mundo, com direção de Antônio Mercado,
foi seu primeiro grande projeto cenográfico.
Já participou de mais de 280 espetáculos te-
atrais, tendo trabalhado com muitos diretores
importantes, como Aderbal Freire Filho, Bibi
Ferreira e Moacyr Góes. Esporadicamente,
trabalha também com figurino. Atualmente,
trabalha em televisão e é professor da Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro.

Terpsí Teatro de Dança – Criado em Porto
Alegre, em 1987, o Terpsí desenvolve a dança-

teatral como linguagem cênica, investigando
o espetáculo como processo sempre em mu-
tação, que pode ser alterado até mesmo em
função do espaço físico da apresentação. A
coreógrafa Carlota Albuquerque procura,
com seus trabalhos coreográficos, fazer uma
escuta, um resgate das experiências humanas,
rompendo barreiras que possam separar os
intérpretes da obra. Nos trabalhos sob sua
direção, a colaboração dos intérpretes é fun-
damental. O espetáculo E la nave no va II,
que enfoca as relações entre espaço, movi-
mento e intérprete com inspiração nos filmes
de Fellini, teve sua primeira montagem em
2001, concebido como uma intervenção ur-
bana apresentada dentro de um trem aéreo.
Em 2003, uma versão para palco acabou re-
cebendo inúmeros prêmios.

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